domingo, 14 de outubro de 2012

APRENDA A ESCREVER NA AREIA... FAZ BEM!


Saber perdoar é uma virtude ímpar nas pessoas que buscam sucesso na vida! 

Perdoar é atitude de grandeza, ela nunca nos engana ou torna-nos inferior diante dos outros. 

O ato de perdoar tem efeito curador. Tal atitude revigora a alma e nos fortalece dando-nos mais felicidade.

Nesta semana, reflita sobre o perdão. 

Perdoar é atitude de vencedores na vida.


Perdoar é sinônimo de responsabilidade e grandeza. Responsabilidade porque quando você perdoa, você libera o outro de seu fardo pesado (acredite!) e grandeza, pois ao dar o perdão, você se torna imensamente grande por conta do amor que envolve este gesto.



Reflita esta semana e pratique o perdão. Depois... vejo os resultados positivos!

Dois amigos, Mussa e Nagib, viajavam pelas longas estradas que recortam as montanhas da Pérsia. Eram nobres e ricos e faziam-se acompanhar por servos, ajudantes e caravaneiros.

Chegaram certa manhã, às margens de um grande rio barrento e impetuoso. Era preciso transpor a corrente ameaçadora. Ao saltar, porém, de uma pedra, Mussa foi infeliz e caiu no torvelinho espumejante das águas em revolta. Teria ali perecido, arrastado para o abismo, não fosse Nagib. Este, sem a menor hesitação, atirou-se à correnteza e livrou da morte o seu companheiro de jornada.

Que fez Mussa?

Ordenou que o mais hábil de seus servos gravasse na face lisa de uma grande pedra, que ali se erguia, esta legenda admirável:

- Viandante: Neste lugar, com risco da própria vida, Nagib salvou, heroicamente, seu amigo Mussa.

Feito isso, prosseguiram, com suas caravanas.

Cinco meses depois, em viagem de regresso, encontraram-se os dois amigos naquele mesmo local perigoso e trágico.  E, como estivessem fadigados, resolveram repousar à sombra acolhedora do lajedo que ostentava a honrosa inscrição. Sentados, pois, na areia clara, puseram-se a conversar. Eis que, por motivo banal, surge, de repente, grave desavença entre os dois companheiros.

Discordaram. Discutiram. Nagib, exaltado, num ímpeto de cólera, esbofeteou brutalmente o amigo.

Que fez Mussa?

Que farias tu, em seu lugar?

Mussa não revidou a ofensa. Ergueu-se e, tomando tranquilo o seu bastão, escreveu na areia, ao pé do negro rochedo:

‘’Viandante: Neste lugar, por motivo fútil, Nagib injuriou, gravemente, seu amigo Mussa.’’

Surpreendido com o estranho procedimento, um dos ajudantes de Mussa observou respeitoso:

- Senhor, da primeira vez, para exaltar a abnegação de Nagib, mandou gravar, para sempre, na pedra o feito heroico. E agora que ele acaba de ofender-vos tão gravemente, vós vos limitais a escrever na areia incerta o ato de covardia! A primeira legenda, ó meu mestre, ficará para sempre.

Todos que transitarem por esse sítio, dela terão a notícia. Esta outra, porém, riscada no tapete da areia, antes do cair da tarde terá desaparecido como um traço de espuma entre as ondas buliçosas do mar.

- A razão é simples - respondeu Mussa. O benefício que recebi de Nagib permanecerá para sempre em meu coração.

Mas a injúria... essa negra injúria... escrevo-a na areia, como um voto, para que, se depressa daqui se apagar e desaparecer, mais depressa ainda desapareça e se apague de minha lembrança!


Eis a sublime verdade, meu amigo! Aprendamos a gravar, na pedra, os favores que recebemos, os benefícios que nos fizeram, as palavras de carinho, simpatia e estímulos que ouvirmos.

Aprendamos, porém, a escrever na areia as injúrias, as ingratidões, as perfídias e as ironias que nos ferirem pela estrada agreste da vida. Assim seremos todos felizes.


Uma ótima semana para você!

Leia também:


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário aguardará liberação do administrador.