Saber perdoar é uma virtude ímpar nas pessoas que buscam sucesso na vida!
Perdoar é atitude de grandeza, ela nunca nos engana ou torna-nos inferior diante dos outros.
O ato de perdoar tem efeito curador. Tal atitude revigora a alma e nos fortalece dando-nos mais felicidade.
Perdoar é atitude de vencedores na vida.
Perdoar é sinônimo de responsabilidade e grandeza. Responsabilidade porque quando você perdoa, você libera o outro de seu fardo pesado (acredite!) e grandeza, pois ao dar o perdão, você se torna imensamente grande por conta do amor que envolve este gesto.
Reflita esta semana e pratique o perdão. Depois... vejo os resultados positivos!
Dois amigos, Mussa e Nagib,
viajavam pelas longas estradas que recortam as montanhas da Pérsia. Eram nobres
e ricos e faziam-se acompanhar por servos, ajudantes e caravaneiros.
Chegaram certa manhã, às
margens de um grande rio barrento e impetuoso. Era preciso transpor a corrente
ameaçadora. Ao saltar, porém, de uma pedra, Mussa foi infeliz e caiu no
torvelinho espumejante das águas em revolta. Teria ali perecido, arrastado para
o abismo, não fosse Nagib. Este, sem a menor hesitação, atirou-se à correnteza
e livrou da morte o seu companheiro de jornada.
Que fez Mussa?
Ordenou que o mais hábil de
seus servos gravasse na face lisa de uma grande pedra, que ali se erguia, esta
legenda admirável:
- Viandante: Neste lugar,
com risco da própria vida, Nagib salvou, heroicamente, seu amigo Mussa.
Feito isso, prosseguiram,
com suas caravanas.
Cinco meses depois, em
viagem de regresso, encontraram-se os dois amigos naquele mesmo local perigoso
e trágico. E, como estivessem fadigados,
resolveram repousar à sombra acolhedora do lajedo que ostentava a honrosa
inscrição. Sentados, pois, na areia clara, puseram-se a conversar. Eis que, por
motivo banal, surge, de repente, grave desavença entre os dois companheiros.
Discordaram. Discutiram.
Nagib, exaltado, num ímpeto de cólera, esbofeteou brutalmente o amigo.
Que fez Mussa?
Que farias tu, em seu lugar?
Mussa não revidou a ofensa.
Ergueu-se e, tomando tranquilo o seu bastão, escreveu na areia, ao pé do negro
rochedo:
‘’Viandante: Neste lugar,
por motivo fútil, Nagib injuriou, gravemente, seu amigo Mussa.’’
Surpreendido com o estranho
procedimento, um dos ajudantes de Mussa observou respeitoso:
- Senhor, da primeira vez,
para exaltar a abnegação de Nagib, mandou gravar, para sempre, na pedra o feito
heroico. E agora que ele acaba de ofender-vos tão gravemente, vós vos limitais
a escrever na areia incerta o ato de covardia! A primeira legenda, ó meu
mestre, ficará para sempre.
Todos que transitarem por
esse sítio, dela terão a notícia. Esta outra, porém, riscada no tapete da
areia, antes do cair da tarde terá desaparecido como um traço de espuma entre
as ondas buliçosas do mar.
- A razão é simples - respondeu
Mussa. O benefício que recebi de Nagib permanecerá para sempre em meu coração.
Mas a injúria... essa negra
injúria... escrevo-a na areia, como um voto, para que, se depressa daqui se
apagar e desaparecer, mais depressa ainda desapareça e se apague de minha
lembrança!
Eis a sublime verdade, meu
amigo! Aprendamos a gravar, na pedra, os favores que recebemos, os benefícios
que nos fizeram, as palavras de carinho, simpatia e estímulos que ouvirmos.
Aprendamos, porém, a
escrever na areia as injúrias, as ingratidões, as perfídias e as ironias que
nos ferirem pela estrada agreste da vida. Assim seremos todos felizes.
Uma ótima semana para você!
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