Temos
acompanhado muitos escândalos pela TV. Políticos e dirigentes de estado
roubando de todas as formas possíveis enormes quantias de dinheiro que poderiam
ser usados para bem estar do povo brasileiro, que como sabemos, têm carecido de
tratamento de respeito por parte do governo.
Mas
minha pergunta é: como dormem esses homens e mulheres que protagonizam nesse
palco de roubalheira?
Como
fica a consciência dessas pessoas e, como podemos medir seu valor em R$ reais?
Boa
pergunta não?
Ontem
fui fazer uma entrevista na cidade de Itu e, como não conhecia muito sobre o
lugar para onde iria, resolvi então levar comigo uma pequena cópia do mapa. Confesso
que ajudou muito!
Contudo,
ao chegar no centro da cidade, especificamente na rodoviária, decidi ir de táxi
até o local da entrevista visto que já me atrasara por conta do tempo que
calculei erroneamente para chegar lá.
O
taxista muito gentilmente me conduziu ao destino e, ao chegarmos lá tinha
apenas uma nota de R$ 50,00 (cinquenta reais) na carteira e o motorista do táxi
não tinha troco suficiente para me devolver.
Como
já estava atrasado, ele me disse que poderia ir tranquilo, pois me permitiu
fazer o pagamento depois.
O
que levou esse homem a confiar que lhe pagaria depois? De fato, custou apenas
R$ 10,00 (dez reais), significativo ou não foi o custo de sua corrida.
Mesmo
sabendo que deveria voltar para lá, pois teria de embarcar no ônibus naquela
mesma rodoviária, me comprometi com firmeza procurá-lo para realizar o
pagamento, uma vez que este bom homem confiou em minha palavra.
Enfim,
a entrevista demorou um pouco e, somente depois de alguma horas o processo foi
finalizado e retornei à rodoviária para pagá-lo e seguir viagem.
Ao
chegar ele não estava no ponto de táxi devido a uma viagem que fazia. Fiz contato
via fone e este, surpreso de certa forma e contente, me disse que poderia
deixar o dinheiro com um amigo e, assim o fiz.
Quero
terminar esse pequeno relato sobre o dia que vivi ontem para dizer que eu
poderia ter ido embora sem pagar. Sem dúvida alguma nada me impediria. Ora, ele
não estava lá mesmo, não tinha meu celular, nem sabia meu nome e, além do mais,
nenhum de seus colegas me conheciam.
Mas
então fiquei a meditar: quanto vale meu caráter? E minha consciência? Logo
respondi a mim mesmo que não posso de modo algum permitir medir meu caráter
como homem, como ser humano numa cédula de R$ 10,00. Mais ainda: nem por menos
e nunca por mais que esse valor.
Não
poderia e nem posso permitir que minha consciência fosse calculada e
classificada por nenhum valor monetário, nenhuma moeda de troca, ou algo
semelhante.
O
ser humano deve buscar um tesouro infinitamente maior que isso. Poder vir
embora tranquilo e feliz por cumprir meu dever como homem, como cidadão, como
cristão me mostrou que posso dormir o sono dos justos (puxa... isso é bom
mesmo!).
Nunca
deixe que seu caráter seja medido de qualquer maneira. Não permita isso!
A satisfação gerada por um dever (sim, apenas cumpri meu dever) e não me deixar de modo algum corromper por algum, prova que vale a pena fazer sempre o correto, não importa a situação do momento, sempre á vantajoso escolher fazer o certo!
A
honra do ser humano é vista também nos pequenos detalhes e gestos de sua vida.
Um
forte abraço!
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AS TRÊS PENEIRAS |
Amei este artigo de hoje, realmente nossa honra/honestidade vale muito mais que qualquer quantia em dinheiro, seja ela baixa ou alta.Contudo credito que esta qualidade vem do berço, é um aprendizado que passa de pai para filho e dai por diante....
ResponderExcluirParabéns Ronaldo por sua ATITUDE.
Olá, bom dia!
ExcluirObrigado por sempre acompanhar! Concordo plenamente contigo, essas características vem de berço, porém, tem se perdido ou diminuídas ao passar do tempo, por livre escolha do próprio ser humano ou mesmo pela sua conduta então corrompida.
Um forte abraço!