O ser humano é essencialmente bom. Quando criança, sua inocência reflete o que é bom e, essa inocência, vai diminuindo a medida que se cresce e aprende o que é certo e errado.
Saber o que é certo e errado nos faz escolher entre ser bom ou mau, fazer o bem ou o mal, agradar ou desagradar. Claro que também cometemos um desagrado ou um ato mau sem perceber, sem ser esse o nosso real desejo, mas a vida é feita de escolhas!
Enfim, a maneira de como devemos agir com nosso próximo é uma sóbria atitude de escolha que, finalmente, torna-se nobre quando regada de sabedoria.
Um monge
e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um
escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio,
meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando
o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o homem deixou-o cair
novamente no rio.
Foi
então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem,
entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou
o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o
receberam complexos e penalizados.
-
Mestre deve estar doendo muito!
-
Porque foi salvar este bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a
menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não
merecia sua compaixão!
O
monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
-
Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.
Esta
parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas
com quem nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o nosso
próximo, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes. Mas também
devemos saber que cada qual dá o que pode e o que tem de melhor. Devemos fazer
a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo.
Cada
qual age conforme sua natureza e, qual é a sua?
Leia também:
Leia também:
QUEIMANDO OS NAVIOS
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário aguardará liberação do administrador.