sábado, 14 de abril de 2012

O PODER DA PALAVRA (parte 2; final)

Como cristão católico gosto muito de ler a Bíblia e fiz a leitura da seguinte passagem que me fez refletir e partilhar contigo sobre o Poder da Palavra, siga comigo:
“O homem bom, do bom tesouro do coração tira o que é bom, mas o mau, do seu mal tira o que é mau; porque a boca fala daquilo de que está cheio o coração!” Lc 6, 45 (fonte tradução Bíblia de Jerusalém).




Já parou pra pensar do que está cheio teu coração?
 O que tem carregado até hoje dentro de si? Tesouros bons, ou maus? Sua boca profere palavras de edificação ou de destruição para si mesmo e para os outros? Reflita comigo:

- ao acordar, que tipo de afirmação você faz para o seu dia: “que saco tenho que ir trabalhar!”, ou, “hoje será um grande dia, farei o melhor!”; “segunda-feira, puxa... bem que poderia ser sexta-feira...”, ou, “Este é o primeiro dia desta semana de sucesso!”.

Pois bem, pode-se notar nas afirmações o poder da palavra proferida. Não se pode negar que suas atitudes seguem suas crenças, se é na derrota que acredita então derrota obterá; se é na vitória, esta será alcançada.

Acreditar que teremos êxito todos os dias não nos garante os cem por cento de acerto em tudo que faremos, porém, é simplesmente por crer na possibilidade de se fazer o melhor para alcançar o objetivo desejado determinando com afirmações fiéis de uma certeza que se chama fé. Fé é acreditar no que não se vê.

Quando proferimos palavras de bênçãos, certamente nosso coração está cheio de gratidão para com Deus. Ao contrário, pense no que ele contém...

Suas palavras, suas afirmações tem grande influência no seu dia a dia. Suas decisões e atitudes corresponderão as suas crenças.

Suas palavras podem mudar a vida das pessoas, isso mesmo, podem mudar a vida das pessoas, assim como podem destruir. Lembro-me da história de uma mulher que era fofoqueira e foi se confessar. O sacerdote já sabia de sua fama e, como viu que não confessou o pecado da fofoca não lhe deu a absolvição, porém, ajuntou: "se quiseres a absolvição terá que pegar um travesseiro de pena de ganso e jogar todas as penas pelas ruas do bairro e, após isso retorne aqui." E assim ela fez.

Retornando ao sacerdote, este lhe pede que vá e recolha todas as penas e traga para ele. Ela, porém, manifesta: "impossível padre, não poderei recolher todas!" Ao que responde sacerdote: "tem toda razão, e é justamente isso que ocorre com o que disse injustamente dos outros com suas fofocas, suas palavras não podem mais voltar..."

Será que estamos ajudando ou atrapalhando os outros?

Será que abençoamos ou amaldiçoamos nosso próximo?

Talvez esteja se auto afirmando agora: “eu não sou assim, sou muito otimista”. Bem, te pergunto então: “você gostaria de ser ou ter o que pensa do seu próximo?” Se a sua resposta é NÃO, então sugiro melhorar seus pensamentos, pois seu coração ainda tem algumas áreas para se completar com as boas virtudes. 

Não se trata apenas do otimismo, mas quero deixar aqui algo para refletirmos juntos: do que está cheio o meu coração?

Que eu e você possamos sempre proferir as palavras de poder para a nossa edificação e a realização também do nosso próximo, afinal: “a boca fala daquilo de que está cheio o coração”.


Leia também:

O PODER DA PALAVRA - PARTE 1
ALGUNS PRINCÍPIOS PARA VENCER

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